terça-feira, 19 de março de 2013

Skyfall - Parte 01 / O inicio




Razel McLean
17:28 horas PM (Cinco e vinte e oito da tarde)
Nos dias de hoje

- Mamãe... Eu estou com medo... – Eu disse assustada.
- Com medo de quê querida?
- Do mundo. Ele é grande demais – Ela suspirou e sorriu – Ele parece me odiar o que eu faço?
- Imagine um lugar onde só há você. Uma ilha ensolarada. Uma ilha calma e que não te odeie. O mundo não te odeia Hazel, ele apenas espera que você aprenda lições com ele e para isso precisa seguir as regras dele. Não se preocupe quando você foi maior vai entender.

[...]

A voz da minha mãe ainda soava na minha cabeça. Porque ela tinha que ter morrido naquele acidente? Ela dizia isso quando eu era criança. Ela me ajudava a seguir nesse mundo que eu sempre tive medo. Suspirei e continuei caminhando. Naquela rua nada soava mais alto do que o ruído do salto do meu sapato. É final de tarde e folhas secas caem e correm com o vento. O céu constantemente está nublado aqui em Skyfall. Skyfall é uma cidade do interior do reino unido. É aqui que pretendo recomeçar minha vida. Depois de passar dois anos em camisas de força e seções com choques elétricos e torturas físicas consegui fugir daquele lugar deplorável. Meu pai me mandou para lá depois de perceber que eu falava com gente morta e que eu via sombras após minha experiência de quase morte no acidente de carro que matou a minha mãe.

Senti minha respiração pesar e percebo que estou mais nervosa do que deveria. Uma entrevista de emprego. Mansão Skyfall quer uma governanta e eu só achei que talvez conseguisse um emprego. Olhei-me no vidro de vitrine de uma loja e me ajeitei. Hoje amarrei meus cabelos negros até o ombro em um coque. Eles são ondulados não ficariam quietos. Vi minha saia e suéter negro colarem no meu corpo. Estou parecendo uma advogada e não uma governada, mas, foda-se o que tiver de ser será! Segui em frente.

A mansão fica afastada da cidade tive que ignorar os barulhos sinistros das corujas pelo caminho. Quando avistei a mansão fiquei encantada. Era grande quase metade de um estádio de futebol. Era bege – um pouco suja de preto como se estivesse suja mais não tirava a beleza do lugar – tinha pelo menos vinte janelas só na frente e o jardim era uma mistura de espinhos negros com rosas de um vermelho estupendo. Ao chegar na grande porta negra principal percebi que no pequeno teto acima dela tinha várias estalactites que pareciam de cristal. Era de uma beleza intensa. Bati na porta e alguns segundos depois uma mulher ruiva de meia idade abriu a porta e sorriu.
- Nossa são lindas... – Digo apontando para o teto -... Parecem cristais.
- É porque são – Fiquei boquiaberta.
- Eu vim pela vaga de governanta... Eu sou de Londres e meu nome é Hazel McLean.
- Esta contratada – Tudo bem não achei que fosse ser tão fácil. Ela sorriu lendo a minha expressão pálida – É que o anúncio está lá a meses e só você veio até aqui. Parece que as pessoas tem medo daqui como se fosse um tipo de mansão assombrada.
- Nossa eu me sinto agradecida – Sorri.
- Entre.

O.k. vamos começar. Por fora a cãs aparece até ser moderno – com um toque assombrado mais moderno – mais por dentro era como se fosse da arquitetura do século XIX ou XX. Esculturas de madeira e bronze por todo canto, uma lareira enorme na sala com um piso tão liso e brilhante que aprece mármore. Na verdade é mármore sim. Subimos as escadas com um enorme tapete azul marinho de veludo. Eu vi pinturas nas paredes. Pareciam ser antigas mais bem conservadas.

- Meu nome é Anne Skyfall – Ela sorri – Essa cidade tem o nosso sobrenome como nome desde que Anna Belle Skyfall e Justin Dwen Bieber marcaram união no matrimônio e fundaram a cidade – Ela aponta para a pintura e conta a história como se fosse o seu maior orgulho. Um rapaz de cabelos loiros e olhos castanhos que olhavam diretamente para mim em roupas finas e caras. A moça... Não consegui ver o rosto porque parecia arranhado. Mais tinha pele parda e cabelos negros e longos, usava um vestido brilhante cinza – Mais isso foi há muito tempo. Meados de 1600. Eles não tiveram filhos morreram jovens em um acidente e quem deveria herdar a casa e a cidade era Theo o irmão de Anna mais ele morreu jovem também por causas misteriosas então... Somos todos descendentes de Julio Skyfall! Gostou da história querida?
- Sim. É cativante – Sorri.
- Venha.

[...]

Coloquei a mala no chão do meu quarto. Suspirei e olhei pela janela do jardim. Era ela. Gloriosa como sempre em seu vestido pálido cintilante. Ela flutuava sorrateiramente pelo jardim sorrindo. A noite já caia e ela era claro como o dia. Ela já morreu há muito tempo. Ela diz que procura por alguém. E do modo como ela cambaleava e dava gritos de histeria parecia ter encontrado. Apertei os lábios e comecei a ajeitar minhas coisas. Eu ainda tinha que criar amizade com algumas pessoas da casa se eu quisesse me dar bem aqui.

[...]

Harry. Esse era o nome dele. Olhos verdes cabelos cacheados e sempre um sorrisinho irônico. Eu estava em meu posto observando todos jantarem. A família não é tão grande para a mesa enorme. Só é Harry, Liss, Anne, Clark e Jude. Três homens um pai e dois filhos e dois mulheres uma mãe e uma sobrinha. Todos adolescentes. Nenhum falava uma palavra. Era até assustador que uma família deste tamanho não tenha o que conversar.

- Gostaria de jantar conosco Razel? – Anne perguntou.
- Aqui do meu lado lindinha – Harry apontou para a cadeira ao lado dele sorrindo.
- Obrigada mais estou bem aqui.
- Olha a tempos eu não comia uma lasanha assim, você que fez? Aqui a gente sempre come sopa – Liss revira os olhos e empurra sua franja negra para trás – As empregadas não fazem comidas muito boas.
- Bem... Eu as ajudei a fazerem, ensinei como se faz uma boa lasanha não é muito difícil.
- Você gosta que estilo de música? – Ela pergunta arqueando a sobrancelha como quem diz ou-você-gosta-de-rock-ou-eu-te-mato.
- Eu gosto do tipo clássico. Sabe, opera. O tipo de musica que as pessoas diriam que são para pessoas mortas.
- Não é bem legal – Jude respondeu logo no fim da mesa – Eu gosto de opera é o melhor tipo de musica que tem. Não é que nem essas besteiras de hoje em dia que só crianças escutam – Ele olha para Liss que o fuzila com o olhar. Liss não gostou de ser chamada de criança ela tem uns treze anos – Que é?
- Não ligue eles são sempre assim – Anne disse.
- Já contou porque ninguém gosta de nós – Harry começa e a mãe dele fica séria como se fosse dar um tapa nele se ele continuasse – Dizem que a nossa casa é assombrada. Amaldiçoada. Não ficamos surpresos ao saber que você é estrangeiro. Ninguém daqui teria coragem de chegar perto dessa casa. Nem sei como o nome dessa cidade ainda é Skyfall.
- Harry cale a boca! – Anne berrou com o garoto de dezenove anos – Sim, as pessoas acham que temos uma maldição na nossa casa por isso fingem que não existimos.
- E como... – Liss diz – Na escola ninguém nem fala comigo. Eles se afastam como se eu fosse a filha de um fantasma sabe? – Ela da nos ombros – Mais eu to nem ai pra eles.
- Seja como for somos uma família unida e não vamos deixar que o que os outros pensem nos atinja certo?

 Todos ficaram calados...

Continua...

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Oi oi gente. Hum eu gostei tudo mundo comentando direitinho, todas ansiosas para Skyfall pois bem... Esta entregue o primeiro capitulo. Acho que talvez amanhã eu não poste.

Queria desejar forças aquelas beliebers que gostavam do cantor Corão do Charlie Brown Jr. Eu sinceramente não gostava do tipo de musica que ele tocava mais nessas horas todos temos que admitir que ele era uma pessoa boa e tinha mesmo talento pra cantar. Então eu queria desejar de coração forças sei como é perder alguém que a gente gosta.

Sem mais delongas comentem, divulguem a imagine, gostem de mim essas coisas ;)

Beijos: Anne

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Sei que é chato e tal mas você não sabe o quanto isso é importante para mim
e para as outras adms. Um simples continua não é tão legal
porque vc não fala o que quer, o que achou. Então tenha
criatividade. Agradecimentos:
Anne <3