The Fame - Parte 7 / Tudo Marketing

The Fame

Tudo Marketing

Ally Davis P.O.V.

Eu sabia que pegaram o caminho mais longo para o hotel. Praticamente rodamos L.A. todinha. Era uma cidade maravilhosa, devo admitir. Mas nada comparado ao Rio de Janeiro. Se bem que Los Angeles e Rio de Janeiro são bem parecidos, mas diferentes ao mesmo tempo. Entenderam? Não? Nem eu. Só conhecendo as duas cidades para entender. Mas eu estava cansada, precisava de uma cama e um travesseiro bem fofo. Qual é? Eu peguei um voo direto do Rio para L.A., sabe quantas horas são de voo? São quase doze DOZE HORAS! Ficar sentada cansa sabia? Sem falar a bunda né, fica amaçada que é uma beleza. Tive que perguntar ao Daniel se a minha bunda estava quadrada e eu saio à esposa do Bob Esponja de dentro do avião. Sério mesmo, é muito ruim ficar com a bunda amassada.

- John quanto ainda falto para chegarmos ao hotel? –perguntei quase dormindo no ombro de Bruno.

-Ally nem parece à menina que era doida para conhecer a Califórnia.

-No momento eu estou doida para conhecer minha cama.

-Já estamos chegando.

Justin Bieber P.O.V.

Porcaria de transito. Nesse passo nunca vou chegar ao hotel primeiro que ela. Porque eu tenho que chegar primeiro mesmo? Ah esquece. Comecei a buzinar igual a um desesperado e as pessoas me xingando, mas como o vidro e extremamente fume ninguém sabe que sou eu dirigindo. Virei à direita, teria que improvisar se quero chegar primeiro. Acelerei o carro com tudo e virei à esquerda na saída da rua. Ainda em alta velocidade virei em umas sequencias de ruas até sem prestar atenção no retrovisor esquerdo quase bati em um carro tipo van preto. “Enlouqueceu cara?” disse o homem dirigindo “Isso aqui não é uma ‘racha’ não”. Não dei muita bola não e voltei a acelerar o carro na esperança de não ter nenhuma blitz mais a frente. Por sorte não tinha o que me permitiu meter o pé no acelerador. Já avistando o hotel no final da rua, percebi que o portão da garagem estava abrindo, usando todos os cavalos do motor entrei na frente de um carro Uno que estava prestes a entrar o carinha falou mal, mas eu apenas ri subindo a garagem.

Saindo do carro, tranquei o mesmo e peguei o elevador que acabara de abrir as portas para as pessoas que saiam dele. Apertei o penúltimo andar e parecia uma eternidade até ele. Vigésimo segundo, vigésimo terceiro e ‘pin’ vigésimo quarto andar. As portas se abriram e eu corri até a porta aberta no corredor onde ouvia as vozes do Alfredo, Scooter e etc. Cheguei sentei e fiquei com cara de bunda durante dez minutos.

-Oh Justin não vi você chegar. Esta aqui há muito tempo? –perguntou Scooter.

-Não... Cheguei há uns dez minutos nada demais. –disse como se não tivesse feito um maratona até chegar ao hotel. –Mas oque vocês estão falando?

-Ah sim, estamos comentando sobre a chegada de Ally. Não que você se importe né? –disse Alfredo na provocação. Apenas o encarei.

-Aconteceu algo que eu não sei? –perguntou Scooter.

-Não.

-Sim! –disse Alfredo ao mesmo tempo em que eu. – O Justin simplesmente não faz questão alguma se Ally esta aqui ou não.

-Justin, a Ally é uma pessoa importante. Quando você estiver com ela dá pra demonstrar um pouquinho de interesse? Ela é uma boa jogada de marketing. Melhor quando você estiver com ela eu te obrigo a ser uma pessoa muito legal com ela.

- Meu Deus tudo é marketing para você Scooter. Nem parece o cara que me trouxe para Atlanta com o sonho de me tornar famoso. –estava pronto pra continua e soltar o verbo quando apareceu Kenny.

-Scott ela acabou de chegar.

-Estamos entendidos Justin? –apenas afundei no sofá.

Ally Davis P.O.V.

Estava na recepção do hotel. Hotel humildemente grande. Só eu para reparar isso por que todo mundo falava comigo ao mesmo tempo. E o pior, tinha gente que falava em português e outras em inglês. Tudo que eu fazia era balançar a cabeça positivamente – era a única coisa que eu podia fazer. Estava uma roda de gente envolta de mim. Aos poucos fui saindo à francesa até chegar ao John.

- John pelo amor de Deus eu vou enlouquecer com todos falando comigo ao mesmo tempo. –dizia agarrada em seu braço.

- Pessoal. Pessoal! Ela fez um voo de doze horas, deixe-a descansar. –e como num passe de mágica todos calaram a boca e foram para outro lugar. – Ally aqui esta a chave do seu quarto é no penúltimo andar.

-Já posso subir? –perguntei doida pra deitar em uma cama com o ar-condicionado no máximo.

-Não, daqui a dez minutos nós subiremos juntos. –revirei os olhos e fiquei apoiada no balcão da recepção.

[...]

Minha senhora do chazinho das cinco, quantos andares.  Estávamos no décimo quarto e a lerdeza do elevador parece que piorou.

- Ally me de sua mão? –pediu Daniel, nem tinha notado a presença dele no elevador. Apenas estiquei a mão – por burrice – e ele ficou balançando-a sem parar e eu não estava ligando. Mas como disse por burrice de minha parte, quando eu menos esperei – se é que eu esperava algo – ele pegou minha própria mão e deu uma tapa na minha cara. Um dois... Três! Olhei-o com fúria nos olhos, andei em direção a ele e ele até porta do elevador. A mesma se abriu e ele quase caiu continuei a andar e ele se descuidou ficando de costas para mim. Pulei em cima dele o fazendo cair do chão. Subi em cima dele posicionando minhas pernas no quadril dele sentando em cima de suas pernas e comecei a socar seu peito. Estava em vantagem, mas não fique com ela por muito tempo. Logo ele me jogou no chão subindo em cima de mim e segurando meus braços para não bater nele. Comecei a insulta-lo e ele ficava rindo da minha cara – só porque era mais forte do que eu.

- Chega! –gritou John. Paramos.

- Sai de cima de mim seu gordo! –empurrei Daniel. Ele saiu rindo e eu sentei no chão.

- Vai logo pro seu quarto Ally. –praticamente ordenou John. Vi Daniel distraído e peguei a deixa! Dei uma tapa na cara dele e sai correndo pro meu quarto fechando a porta antes que ele me alcançasse.

- Vai ter volta Ally!!! – ele gritou dando um soco na porta. Fiquei gargalhando horrores no quarto até entrar no banho.

Já banhada tudo o que me restava era um sono tranquilo e demorado. O quarto já estava gelado e eu na cama debaixo da coberta pronta para dormi.

“Por que dormi renova as energias” pensei.

Continua...

Desculpa era para eu ter postado antes mas ultimamente tenho ficado cheia de coisa pra fazer!

- Dricka! ♥