terça-feira, 19 de março de 2013

The contract - Parte 15 / Além do véu




Emma

Sentia os dedos leves e finos da moça trançarem de leve meu longo cabelo enquanto outra moça esforçava-se para deixar o vestido perfeito em meu corpo. As perolas da luva faziam voltas no meu braço. Meus olhos estavam inchados e a maquiadora por um milagre conseguiu disfarçar. Não parei de segurar a minha correntinha por um segundo. Ela me trazia forças.

É hoje. É hoje o dia que mudara para sempre a minha vida. É o dia que todos esperavam. Finalmente chegou. Meu pai é claro é o que esta mais contente aliás conseguiu me casar com um muti milionário. Simplesmente não consigo ver meu futuro daqui para frente.

A moça apertou meu espartilho do meu vestido fazendo eu gritar baixo e rouco. Então senti o véu cobrir o meu rosto as três se afastaram e ouvi uma delas sussurrar:

- Esta pronta querida. - Virei-me para o espelho e me vi. Eu estava realmente linda. Todo aquele disfarce me deixava assim. Elas sorriam para mim passei o dedo debaixo do véu para tirar um fio de cabelo dos olhos e ouvi ela continuar: - Tão linda. Queria ter a oportunidade de casar assim com meu namorado. - Ela sorri.
- Mais você é jovem ainda só deve ter uns vinte e poucos anos - Digo ainda olhando no espelho - Você... O ama? - Me virei lentamente para ouvir a resposta sair da boca dela.
- Sim. Eu o amo muito. É a pessoa mais importante na minha vida - Ela sorri sincera  Uma sinceridade que me da inveja. Ela o ama e quer casar com ele. - É que não temos dinheiro suficiente para bancar uma cerimônia desse poste. Não quis dizer que não posso casar quis dizer que queria muito poder me casar assim como você. Esse vestido deve ter sido no minimo que oque eu vou gastar com a cerimônia inteira. Não ligue para isso. Venha vamos levar-te ao carro. Já estas atrasada.

Ela me levou até o carro. Preto. Quando o carro partiu sentia as minhas lágrimas quererem descer. O que estou fazendo Deus? Emma essa foi a sua decisão  Você agora tem que admitir que é escrava de uma mentira. E jamais se libertará dela. Meu subconsciente tem rasão. Essa decisão foi minha e eu agora tenho que arcar com as consequências. O carro parou e vi o meu pai abrir o carro. Ele pegou a minha mão e assim que me levantei ele pode ver as minhas lágrimas ameaçando a cair.

- Oh filha... Não fique assim. Vai ser tão rápido. Não se preocupe - Ele tenta enxugar as lágrimas.
- Esse é o problema. Tão pouco tempo para a minha vida mudar tanto...

Caminhamos até a porta que ainda estava fechada. Acenei a cabeça positivamente e a porta se abriu. Os convidados se levantaram e viraram a atenção para mim. Meu pai começou a me acompanhar e no que devia ser uma marcha nupcial na minha cabeça ouvia uma música triste enquanto eu via todos aqueles que eram importante para mim ali. Achando que vou ser feliz para sempre com um príncipe encantado. A música original só veio quando olhei para ele estava sorrindo leve. Ele estava de negro. Uma flor branco no bolso do paletó. Quando coloquei a minha mão em cima da dele ele parou de sorrir por um instante talvez tenha percebido minha pele gélida. 

- Cuide bem dela rapaz - Meu pai sorri e vai para o lado.
- Pode deixar - Ele sussurra e nós nos ajoelhamos - O que ouve? Esta pálida. Gelada algum problema? - Ele fala tão baixo que quase não consegui ouvi-lo.
- Nada.

A cerimônia foi normal. Como em filmes e novelas. O padre parecia que não ia parar de falar nunca. Até que chegou a pergunta esperada.

- Justin ... Aceita essa mulher como sua legitima esposa? Para ama-la e respeita-la na saúde e na doença na alegria ou na tristeza até que a morte os separe? - Ele pergunta e ele me olha diferente de um modo que ele nunca me olhou não era ruim. Ele deu um sorriso que eu acho que era sincero.
- Sim - Na minha mente vi os lábios dele se mexerem lentamente quando ele respondeu.
- Emma... Aceita este homem como seu legitimo esposo? Para ama-lo e respeita-lo na saúde e na doença na alegria e na tristeza até que a morte os separe?

Minha mente parou. Ouvia meu coração bater auto e forte. Olhei lentamente para o lado e além do véu pude vê-lo. Tommy estava sorrindo para mim na terceira fileira. Ele fazia uma cara de: Vai aceitar ou não? e eu olhei para Justin de novo que me fitava esperando uma resposta.

- Sim...

- E eu os declaro. Marido e mulher... - Ele se aproxima de Justin -Se quiser já pode beijar - Ele pisca.
- Pode deixar - Justin ri e se aproxima. Tira o véu do meu rosto, passa o dedo sobre a minha bochecha e uni os nossos lábios novamente. O gosto doce de seus lábios fez com que eu me tranquilizasse só um pouco. Ouvi todos gritarem em comemoraram e eu e ele começamos a descer do altar. Sorrindo. Tive pena de todos. Todos acreditando na nossa mentira. As pessoa jogavam arroz em nós logo a minha trança estava cheia deles. Quando saímos lá fora prometi a mim mesma que ao menos tentaria fazer desse dia um dia feliz.

- Quem quer o buque? - Gritei levantando o buque de rosas prateadas para cima. Um monte de mulheres gritaram "Eu!" então eu me virei - E é 1...2...3... - E então eu joguei. Senti um corte no meu dedo e vi o sangue escorrer até  cair no chão. Quando olhei para trás. Tommy tinha o pegado. Havia sangue nele e estava em uma das rosas rodeando a tornando vermelha. Ele se aproximou.
- Pegue. Jogue novamente. - Ele me entregou e fiquei um pouco assustada com a história do sangue. Justin limpou a rosa e sussurrou:
- Jogue- de novo - E sorriu.


Continua...

Queria ter feito mais, mais tava ficando muito grande e to postando na casa da minha prima por causa da internet ruim. Espero que tenham gostando tanto quanto eu. Beijos: Anne

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Sei que é chato e tal mas você não sabe o quanto isso é importante para mim
e para as outras adms. Um simples continua não é tão legal
porque vc não fala o que quer, o que achou. Então tenha
criatividade. Agradecimentos:
Anne <3